Em comunicado, o Ministério do Interior indicou que esta operação, que envolveu os serviços de segurança (FSB), permitiu apreender cerca de 1.800 respiradores artificiais nas regiões de Moscovo, Kostroma (centro) e Sverdlovsk (Montes Urais).
Os aparelhos, fabricados em 1999-2000, estavam destinados a revenda e sem documentos que confirmassem a legalidade da sua origem, segundo a mesma fonte.
Entre as sete pessoas detidas, duas foram colocadas em liberdade sob vigilância e cinco em prisão domiciliária.
Os respiradores são cruciais para salvar vidas, pelo facto de permitirem assegurar a ventilação artificial dos pulmões dos doentes com pneumonia bilateral, motivada pelo novo coronavírus.
À semelhança de muitos outros países, as máscaras, luvas e outros meios de proteção pessoal desapareceram rapidamente das farmácias e supermercados desde o início da pandemia de covid-19, que atingiu a Rússia em março e já provocou no país cerca de 100.000 contaminados.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.