Com estas sobe para 6.091 o número de mortos no Irão, o país mais atingido pela pandemia no Médio Oriente.
Na sua conferência de imprensa diária, o porta-voz do Ministério da Saúde, Kianuche Jahanpur, afirmou que foram detetados 1.006 novos casos nas últimas 24 horas, fazendo subir para 95.646 o número total de infetados no país desde o anúncio dos primeiros casos em meados de fevereiro.
"Assistimos a uma baixa do número de infeções e de mortos nos últimos dias", adiantou, indicando esperar que o Irão se aproxime do "controlo" da epidemia, graças ao respeito dos protocolos de saúde por parte da população.
Segundo Jahanpur, mais de 76.300 pessoas tiveram alta hospitalar após o seu restabelecimento, enquanto 2.899 continuam num estado crítico.
Quer no estrangeiro quer no país, especialistas e responsáveis suspeitam que os números oficiais iranianos estejam subestimados.
De acordo com o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchi, 116 dos 434 municípios do Irão tiveram autorização das autoridades para reabrir locais de culto, centros culturais e instalações desportivos, indicou a agência oficial Irna.
Mas a epidemia avançou em algumas províncias, como Mazandaran, destino turístico popular situado na margem do mar Cáspio no norte do país, onde o número de casos aumentou nos últimos dias após duas semanas a descer, segundo a Irna.
A partir de 11 de abril, o Estado autorizou uma reabertura progressiva das lojas e levantou as restrições às deslocações no interior do país, que tinham sido determinadas para lutar contra a propagação do novo coronavírus.
Escolas, universidades, mesquitas, santuários xiitas, cinemas, estádios e outros locais de concentração de pessoas continuam fechados em quase todo o Irão, que vive há cerca de uma semana ao ritmo do Ramadão.