Em Itália, desde o início da pandemia, 207.428 pessoas foram infetadas com o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, como revelaram as autoridades de saúde, foram registados mais 1.965 casos positivos. A Covid-19 já fez no país 28.236 mortes, mais 269 do que na quinta-feira. Refira-se que o número de vítimas mortais no país tem vindo a descer nos últimos dias.
Mas há também boas notícias, nomeadamente no que diz respeito aos recuperados. 78.294 pessoas infetadas já estão curadas, depois de terem contraído o SARS-CoV-2. Este número indica que, face a ontem, há mais 2.349 recuperados.
Os dados do novo boletim de Proteção Civil traduzem um declínio no número de pessoas hospitalizadas com sintomas graves. Há 1.578 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos 116 do que ontem. De salientar ainda que 17.569 pacientes sintomáticos estão hospitalizados, menos 580 do que na quinta-feira.
#Coronavirus: calano ancora terapie intensive e ricoverati con sintomi ️Totale positivi: 100.943️Dimessi e guariti: 78.249️Deceduti: 28.236️Casi totali: 207.428Aggiornamento dati sanitari del #1maggiohttps://t.co/c8gf8S8O3sGuarda la mappahttps://t.co/wyExzEN2RH pic.twitter.com/mx0V1VKxMB
— Dipartimento Protezione Civile (@DPCgov) May 1, 2020
A região mais afetada continua a ser a Lombardia (Norte), epicentro da pandemia no país, que contabiliza 76.469 infeções e 13.860 mortes.
Na região do Lácio (Centro), com capital em Roma, muito menos afetada pelo vírus, houve um terceiro registo consecutivo no número de curados - 165 no último dia- ou seja, o triplo do número de novas infeções, que eram 56 .
O foco também está em Piemonte (noroeste), que desde 25 de abril ultrapassou Emília-Romana (Norte) como a segunda região mais atingida pela pandemia.
Refira-se que, desde o seu aparecimento na China, a pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 233.176 mortos no mundo.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.