A célebre praça de São Pedro, que dá acesso à basílica, o maior santuário católico no mundo, será também assim reaberta ao público.
Desde o início da pandemia da covid-19, o Estado do Vaticano, enclave no meio de Roma, decidiu aplicar as mesmas regras sanitárias que Itália.
A Basílica de São Pedro, assim como três outras basílicas pontificais, dependentes do papa -- Santa Maria Maior, São João de Latrão e São Paulo Extramuros - seguirão assim uma recomendação do Ministério do Interior italiano de limitar a 200 pessoas a assistência a uma celebração religiosa num local de culto fechado.
Hoje de manhã, uma equipa esteve a desinfetar a imensa basílica de 23.000 metros quadrados, oferecendo imagens inéditas de trabalhadores a limparem com produtos desinfetantes rodeados de obras de arte como a Pietà de Miguel Ângelo ou o baldaquino de Bernini.
No Estado do Vaticano registaram-se até agora 12 casos de coronavírus e até o papa, que tem dado quase sozinho missas que são transmitidas por Internet, foi testado, tendo dado negativo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 302.000 mortos e infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram considerados curados da doença transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China).
Itália é o terceiro país no mundo com maior número de mortos, 31.368 em mais de 223.000 infetados.