De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.764 para 2.834, enquanto os infetados com o vírus da covid-19 passaram de 84.586 para 88.172.
O número total de doentes recuperados aumentou de 32.477 para 33.863.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença no continente, com 1.445 mortos e 28.106 infetados com a covid-19.
A África Ocidental regista 527 mortos e há 24.755 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 305 mortos e 17.752 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (16.443).
Seis países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana - concentram cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus no continente e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito é o país com mais mortos (645) e tem 12.764 casos, seguindo-se a Argélia, com 555 mortos e 7.201 infetados.
A África do Sul é o terceiro com mais mortos (286), continuando a ser o país do continente a registar mais casos de covid-19, com 16.443 infetados.
Marrocos totaliza 192 vítimas mortais e 6.952 casos, a Nigéria tem 191 mortos e 6.175 casos, enquanto o Gana tem 29 mortos e 5.735 casos, embora os números deste país não tenham sido atualizados nos últimos dias.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, tendo ultrapassado na segunda-feira os mil casos (1.032), e regista quatro mortos.
Cabo Verde tem 328 infeções e três mortos e São Tomé e Príncipe regista 246 casos e sete mortos.
Moçambique conta com 145 doentes infetados e Angola tem 48 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 522 casos positivos de infeção e seis mortos, segundo o África CDC, mas estes números não são atualizados há cerca de uma semana.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 316.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.