O Brasil chegou hoje a um total de 18.859 mortos e 291.579 casos de infeção desde o início da pandemia, sendo o terceiro país do mundo mais afetado pelo novo coronavírus, depois de ultrapassar a Espanha na segunda-feira.
Nas últimas 24 horas foram registados mais 888 óbitos e 19.951 novos infetados, um novo recorde diário, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
O aumento no número de mortes no Brasil foi de 5%, passando de 17.971 ontem para 18.859 hoje (com 3.483 óbitos ainda em investigação). O registo diário de 888 óbitos está um pouco abaixo do de terça-feira, dia 19 (1.179).
No que diz respeito ao número de casos de infeção, a tutela avança com um aumento de 7,3%, passando de 271.628 na terça-feira para 291.579 esta quarta-feira (mais 19.951). Desde dia o 13 de maio, com exceção do dia 17 (7.938), que os números de novos casos diários estão acima dos 10 mil.
Novos números do coronavírus no Brasil nesta quarta-feira (20): 291.579 casos confirmados (+ 19.951 em relação a ontem). As mortes somam 18.859 (+ 888 na comparação com terça). pic.twitter.com/N97uPHpND2
— BuzzFeedNewsBR (@BuzzFeedNewsBR) May 20, 2020
Com este balanço de casos de infeção (291.579), o Brasil sedimenta-se como o terceiro país mais afetado pela pandemia, tendo já ultrapassado países como Espanha e Itália. Porém, de acordo com especialistas, os números reais no Brasil devem ser ainda superiores, tendo em conta a baixa oferta de testes no país, que originam subnotificação da doença.
Entretanto, o Ministério da Saúde brasileiro continua sem responsável máximo, depois de Nelson Teich, responsável pela tutela, ter pedido exoneração do cargo no passado dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar do presidente, Jair Bolsonaro, na questão da administração do medicamento cloroquina, ainda sem provas dadas de que é efetivo no combate à Covid-19 e desaconselhado pelos principais reguladores.
A tutela está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello, que esta quarta-feira nomeou mais quatro militares para ocuparem cargos naquele ministério, elevando para 13 o número de oficiais que colocou a trabalhar no executivo.