Equador reabre templos e igrejas e retoma voos a 1 de junho

O Governo do Equador autorizou a reabertura de templos e igrejas aos fiéis, que podem frequentar os espaços durante 15 minutos, e a retoma dos voos de passageiros em 30% a partir de 1 de junho.

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© Getty Images

Lusa
23/05/2020 06:27 ‧ 23/05/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

A ministra do Interior, Maria Paula Romo, que também lidera o Comité de Operações de Emergência (COE), que dirige as ações para combater a pandemia de covid-19, anunciou na sexta-feira as medidas dentro do processo de desconfinamento, segundo noticia a agência EFE.

Maria Paula Romo falava durante uma conferência de imprensa virtual, tendo informado que o COE autorizou que os templos e igrejas pudessem abrir nos municípios com cor 'amarelo' no semáforo epidemiológico utilizado para o levantamento das restrições.

Os templos e igrejas puderam abrir com normas sanitárias apertadas, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

Nas zonas a 'amarelo' não estão autorizadas as cerimónias religiosas, embora se permita a abertura destes espaços aos fiéis, num limite máximo de permanência de 15 minutos, seguindo os protocolos apresentados por diferentes congregações e que foram aceites pelo COE, acrescentou a ministra.

Este anúncio aconteceu numa altura em que o município de Guayaquil, a capital da província de Guayas, a mais castigada pela pandemia, passou para 'amarelo', enquanto no município de Quito, capital do país, ainda está por decidir se mantém ou não a cor 'vermelha' na próxima semana.

A ministra lembrou ainda que os aeroportos, que não encerraram os transportes de mercadorias, foram autorizados a retomar o transporte de passageiros em 01 de junho.

"Num primeiro momento poderá retomar a atividade em 30% da frequência de voos" de passageiros e vão ser aplicados rigorosos procedimentos de cuidados sanitários para evitar focos de contágio de covid-19, adiantou.

Maria Paula Romo, explicou ainda que as medidas de desconfinamento não devem dar "uma sensação de falsa segurança", mantendo a possibilidade de "retomar o trabalho minimizando os riscos" de contágio.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 335 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.

Por regiões, a Europa soma mais de 172 mil mortos (quase dois milhões de casos), Estados Unidos e Canadá quase 102 mil mortos (mais de 1,6 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 36.000 mortos (mais de 651 mil casos), Ásia perto de 13.500 mortos (mais de 414 mil casos), Médio Oriente mais de 8.600 mortos (mais de 325 mil casos), África mais de 3.100 mortos (mais de 101.700 casos) e Oceânia com 129 mortos (mais de 8.400 casos).

 

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