A Alemanha registou 39 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o número total de vítimas mortais para 8.489, reportou este sábado o Instituto Robert Koch.
Já o número total de infetados é agora de 181.196, mais 738 do que ontem.
O número de recuperados continua a aumentar, sendo no total 164.900. Um aumento de 800 pessoas nas últimas 24 horas.
É necessário reajustar as medidas, defende especialista
O especialista Christian Drosten, da rede hospitalar Charité, revelou esta sexta-feira, no seu habitual podcast da NDR, que há possibilidade de um outono ou inverno seguros sem vacinação, o que significa "sem uma onda mortal".
Para isso, assume o virologista, é necessário reajustar as medidas atuais, fortalecendo a deteção precoce. Drosten defende que as pessoas que contactaram com um doente, devem ser consideradas infetadas e isoladas sem diagnóstico prévio, para assim evitar novos contágios.
Por exemplo, se um professor tem Covid-19, todos os alunos com quem esteve devem ficar em casa duas semanas sem que seja necessário fechar toda a escola.
A Federação de Cidades e Municípios já veio pedir regulamentos mínimos uniformes em todo o país para lidar com a pandemia de Covid-19.
Por exemplo, a obrigatoriedade do uso de máscara nos autocarros e nos supermercados, e o distanciamento mínimo de segurança.
De acordo com o diretor, Gerd Landsberg, em declarações ao grupo de comunicação Funke, uma competição entre os estados federados é perigosa porque a população pode ter uma impressão "completamente errada" de que a pandemia acabou.
Os governos federal e estaduais concordaram em estender as restrições de contacto até 29 de junho.
Ainda assim, a partir do dia 6 de junho, as regiões podem permitir uma maior flexibilização. A Turíngia, ainda assim, anunciou que vai suspender as medidas de restrição, substituindo-as por recomendações.