Reino Unido reporta mais 324 mortes e 1.613 novos casos de infeção

Um total de 39.369 pessoas infetadas morreram no Reino Unido após terem feito um teste de diagnóstico, com 324 óbitos a terem lugar nas últimas 24 horas, anunciou hoje o ministério da Saúde.

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© REUTERS/Hannah Mckay

Anabela Sousa Dantas com Lusa
02/06/2020 16:34 ‧ 02/06/2020 por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Mundo

Coronavírus

O Reino Unido registou mais 324 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, aumentando para 39.369 o total de óbitos associados à Covid-19, informaram esta segunda-feira as autoridades de Saúde britânicas.

Este registo diário marca uma subida significativa em relação a segunda-feira, quando foram registados 111 novos óbitos, o número diário mais baixo desde que foi iniciado o confinamento no país, em março.

Nas últimas 24 horas, foram identificadas mais 1.613 pessoas com diagnóstico positivo, uma subida em relação à véspera (1.570). Até ao momento, 277.985 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região - Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.

Ainda no último dia, foram levados a cabo 135.643 testes para detetar a doença, registando-se um total de mais de 4,6 milhões de amostras até agora naquele país desde o início da pandemia.

O Reino Unido começou a reduzir progressivamente as restrições de confinamento, apesar das advertências de alguns especialistas de saúde para o risco de a transmissão do novo coronavírus ser ainda grande.

Algumas escolas em Inglaterra reabriram ontem para crianças dos primeiros anos, entre os 5 e 7 anos, e para os do último ano do ensino primário (10 a 11 anos), mas continuam as preocupações de sindicatos de professores e autoridades locais com a segurança mantiveram muitos estabelecimentos encerrados.

O governo britânico também passou a permitir maior atividade social, permitindo encontros de grupos com até seis pessoas ao ar livre e a saída de casa por pessoas vulneráveis no sentido de repor alguma normalidade no país, ao mesmo tempo que tenta reanimar a economia. 

Porém, a Associação de Diretores de Saúde Pública manifestou receio de que este fim de confinamento esteja a ser demasiado rápido e que ainda não existam condições para evitar o aumento da taxa de reprodução do vírus e a sobrecarga dos serviços de saúde. 

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