O Reino Unido registou mais 324 mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, aumentando para 39.369 o total de óbitos associados à Covid-19, informaram esta segunda-feira as autoridades de Saúde britânicas.
Este registo diário marca uma subida significativa em relação a segunda-feira, quando foram registados 111 novos óbitos, o número diário mais baixo desde que foi iniciado o confinamento no país, em março.
Nas últimas 24 horas, foram identificadas mais 1.613 pessoas com diagnóstico positivo, uma subida em relação à véspera (1.570). Até ao momento, 277.985 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região - Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.
Ainda no último dia, foram levados a cabo 135.643 testes para detetar a doença, registando-se um total de mais de 4,6 milhões de amostras até agora naquele país desde o início da pandemia.
As of 9am 2 June, there have been 4,615,146 tests, with 135,643 tests on 1 June. 277,985 people have tested positive.As of 5pm on 1 June, of those tested positive for coronavirus, across all settings, 39,369 have sadly died.More info:https://t.co/xXnL3FU15k pic.twitter.com/xYoVy7FQla
— Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) June 2, 2020
O Reino Unido começou a reduzir progressivamente as restrições de confinamento, apesar das advertências de alguns especialistas de saúde para o risco de a transmissão do novo coronavírus ser ainda grande.
Algumas escolas em Inglaterra reabriram ontem para crianças dos primeiros anos, entre os 5 e 7 anos, e para os do último ano do ensino primário (10 a 11 anos), mas continuam as preocupações de sindicatos de professores e autoridades locais com a segurança mantiveram muitos estabelecimentos encerrados.
O governo britânico também passou a permitir maior atividade social, permitindo encontros de grupos com até seis pessoas ao ar livre e a saída de casa por pessoas vulneráveis no sentido de repor alguma normalidade no país, ao mesmo tempo que tenta reanimar a economia.
Porém, a Associação de Diretores de Saúde Pública manifestou receio de que este fim de confinamento esteja a ser demasiado rápido e que ainda não existam condições para evitar o aumento da taxa de reprodução do vírus e a sobrecarga dos serviços de saúde.