Mulher do presidente da Ucrânia hospitalizada depois de teste positivo

A mulher do chefe de Estado da Ucrânia, Olena Zelenska, está infetada com o novo coronavírus e está hospitalizada com uma pneumonia, apesar de os médicos dizerem que não se encontra "em perigo".

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© Getty Images

Lusa
16/06/2020 11:12 ‧ 16/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

De acordo com o gabinete presidencial ucraniano, foi também diagnosticada a Olena Zelenska uma "pneumonia de gravidade média".

A primeira-dama da Ucrânia tem 42 anos e foi internada num hospital de Kiev, refere a mesma nota, que informa que a paciente não sofre de insuficiência respiratória.

Na sexta-feira, Olena Zalenska efetuou um teste médico sobre contágio de covid-19 que demonstrou ser positivo.

Os testes ao presidente Zelensky e aos dois filhos do casal foram negativos. 

O chefe de Estado trabalha "no gabinete" em Kiev porque algumas das funções que desempenha não podem ser exercidas em casa, disse à France-Presse a porta-voz presidencial Ioulia Mendel.

"O presidente limitou os contactos e anulou as deslocações regionais que estavam marcadas para esta semana" sublinhou Mendel, especificando que os contactos são estabelecidos pelo telefone ou através de vídeo conferência. 

O presidente, de 42 anos, disse recentemente à publicação online Ukrainska Pravda que chegou a pensar em contrair intencionalmente o covid-19 para demonstrar aos compatriotas que a doença "é assustadora, mas que não é peste".

Mas os membros do seu gabinete presidencial consideraram as declarações "excessivas".

"A minha família não me iria perdoar e iam considerar-me louco, e com razão", acabou por afirmar o presidente da Ucrânia

Nos últimos dias, a Ucrânia registou um aumento do número de casos de covid-19, de acordo com o ministro da Saúde, que criticou a falta de respeito pelas regras de distanciamento sanitário.

Na Ucrânia, a pandemia matou 912 pessoas registando-se um total de 32.476 casos de covid-19 recenseados oficialmente. 

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 434 mil mortos e infetou quase oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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