Mulher do presidente da Ucrânia hospitalizada depois de teste positivo
A mulher do chefe de Estado da Ucrânia, Olena Zelenska, está infetada com o novo coronavírus e está hospitalizada com uma pneumonia, apesar de os médicos dizerem que não se encontra "em perigo".
© Getty Images
Mundo Covid-19
De acordo com o gabinete presidencial ucraniano, foi também diagnosticada a Olena Zelenska uma "pneumonia de gravidade média".
A primeira-dama da Ucrânia tem 42 anos e foi internada num hospital de Kiev, refere a mesma nota, que informa que a paciente não sofre de insuficiência respiratória.
Na sexta-feira, Olena Zalenska efetuou um teste médico sobre contágio de covid-19 que demonstrou ser positivo.
Os testes ao presidente Zelensky e aos dois filhos do casal foram negativos.
O chefe de Estado trabalha "no gabinete" em Kiev porque algumas das funções que desempenha não podem ser exercidas em casa, disse à France-Presse a porta-voz presidencial Ioulia Mendel.
"O presidente limitou os contactos e anulou as deslocações regionais que estavam marcadas para esta semana" sublinhou Mendel, especificando que os contactos são estabelecidos pelo telefone ou através de vídeo conferência.
O presidente, de 42 anos, disse recentemente à publicação online Ukrainska Pravda que chegou a pensar em contrair intencionalmente o covid-19 para demonstrar aos compatriotas que a doença "é assustadora, mas que não é peste".
Mas os membros do seu gabinete presidencial consideraram as declarações "excessivas".
"A minha família não me iria perdoar e iam considerar-me louco, e com razão", acabou por afirmar o presidente da Ucrânia.
Nos últimos dias, a Ucrânia registou um aumento do número de casos de covid-19, de acordo com o ministro da Saúde, que criticou a falta de respeito pelas regras de distanciamento sanitário.
Na Ucrânia, a pandemia matou 912 pessoas registando-se um total de 32.476 casos de covid-19 recenseados oficialmente.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 434 mil mortos e infetou quase oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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