ANRM angolana "é fundamental na reestruturação do setor", diz ministro
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano considerou hoje a criação da Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) como "um passo fundamental na reestruturação do setor mineiro", que disse decorrer de forma "harmoniosa e com diálogo constante".
© Lusa
Mundo Angola
Diamantino Pedro Azevedo, que falava hoje na cerimónia de posse do conselho de administração da ANRM, disse que o órgão recém-criado emana de um compromisso assumido pelo atual Governo com o propósito de "melhorar o clima de investimento no setor".
"O que pressupunha adotar um novo modelo de governação do setor, mais eficiente e transparente. Este modelo, já aprovado, é liderado pelo titular do poder executivo, cuja tutela cabe ao Ministério", afirmou hoje, em Luanda.
Jacinto Rocha lidera o conselho de administração da ANRM, hoje empossado pelo ministro Diamantino Pedro Azevedo, que conta ainda com quatro administradores executivos, nomeadamente Djanira dos Santos, João Chimuco, Lukombo Pedro e Moisés David.
Para o ministro angolano, a posse deste novo órgão do setor que dirige "virá solidificar o diálogo constante com o empresariado e os principais agentes envolvidos nesta atividade económica".
A Agência Nacional de Recursos Minerais angolana cabe, entre outras, a função de regulação do setor mineiro, exercendo as suas atribuições sobre os recursos minerais no território nacional, com exceção dos hidrocarbonetos.
O presidente da ANRM angolana, Jacinto Rocha, 54 anos, esteve muitos anos radicado na África do Sul, doutorado em Direito pela Universidade de Pretória e com um mestrado em Administração de Negócios e uma pós-graduação em Engenharia de Minas.
Segundo o governante, a sua nomeação decorre de uma orientação do Presidente angolano, João Lourenço, sobre a necessidade de os "quadros angolanos na diáspora não serem esquecidos e merecerem uma atenção maior para o desenvolvimento do país".
"Por este facto, os meus especiais agradecimentos ao senhor presidente da ANRM, por ter seguido o desafio acima e aceite o convite para regressar à pátria e exercer esta função de elevada responsabilidade", salientou.
A todos os membros do conselho de administração da Agência Nacional de Recursos Minerais, Diamantino Pedro Azevedo observou que a confiança depositada "foi apenas em consideração" ao seu "conhecimento técnico e experiência baseada no mérito profissional".
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