"Agora temos de garantir que as taxas continuem a cair. Também temos de ter a certeza que o vírus não chegue de avião novamente", afirmou Cuomo.
O governador anunciou o que designou de "aconselhamento de viagem" durante um 'briefing' conjunto por videoconferência com o governador de Nova Jérsia, Phil Murphy, e o homólogo de Connecticut, Ned Lamont, todos do Partido Democrata.
Os departamentos de saúde dos Estados vão fornecer detalhes de como vão funcionar as regras, disse Murphy.
A notícia surge numa altura em que as viagens de verão para as praias, parques e outras atrações dos Estados -- para não mencionar a cidade de Nova Iorque -- aconteceriam com grande frequência.
Visitantes de Estados que tenham uma taxa de infeção acima do valor definido terão de passar por uma quarentena, segundo Cuomo.
Hoje, os Estados acima desse limite são os de Alabama, Arkansas, Arizona, Florida, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Washington, Utah e Texas, mas Cuomo esclareceu que esses surtos "podem mudar" e que as autoridades "vão atualizar diariamente" quem está sujeito àquele controlo.
A situação lembra o final de março, quando o Estado da Florida impôs uma quarentena aos viajantes de Nova Iorque, Nova Jérsia e Connecticut, por serem então as zonas do país com mais casos do novo coronavírus.
A média de novos casos diários nos Estados Unidos situava-se hoje nos 31.000, devido especialmente aos Estados da Califórnia, Florida, Texas e Arizona, que somam cerca de metade dos contágios em todo o país.
Atualmente existem mais de 2,3 milhões de casos confirmados no país e 121.000 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.
O Estado de Nova Iorque está em plena reabertura e tem uma proporção de casos positivos sobre o total de testados de 1,1%, enquanto a área da cidade, que avança mais lentamente que o resto, tem uma proporção de 1,2%, segundo Cuomo.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 477 mil mortos e infetou mais de 9,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.