O seu marido, um tunisino de 31 anos, foi condenado a 26 de março a 10 anos de prisão no mesmo caso.
Yasmine H, uma alemã de 44 anos, foi reconhecida culpada pelo tribunal regional de Dusseldorf de "preparação e cumplicidade num ato de violência grave que pôs em perigo o Estado".
O marido, Sief Allah H., trabalhou como carteiro na Tunísia antes de chegar à Alemanha em 2016.
A sua detenção em junho de 2018 em Colónia terá permitido evitar o que teria sido o primeiro ataque biológico na Alemanha, segundo a polícia criminal alemã.
O casal, que prometeu lealdade à organização 'jihadista' Estado Islâmico, mas que não se conseguiu juntar ao grupo extremista na Síria, decidiu no outono de 2017 realizar um ataque na Alemanha.
Alguns dias depois da detenção de Sief Allah H., os investigadores encontraram no seu apartamento 84,3 miligramas de ricina e cerca de 3.300 grãos de rícino, permitindo fabricar o veneno. Ele tinha testado os seus efeitos num 'hamster'.
Esta substância, 6.000 vezes mais poderosa que o cianeto, é mortal em caso de ingestão, inalação ou injeção.
Os investigadores também apreenderam 250 berlindes de metal, dois frascos de dissolvente de acetona, cabos ligados a ampolas e 950 gramas de pó cinzento, uma mistura de pó de alumínio e de substâncias pirotécnicas.
A detenção foi possível devido à cooperação entre serviços de informação nacionais e internacionais, explicou o chefe dos serviços secretos internos alemães na altura, Hans-Georg Maassen.