Os novos casos, dois de contaminação local e cinco sem vínculo epidemiológico, registaram-se são relativos a cidadãos com idades compreendidas entre 32 e 75 anos, sendo um de sexo feminino e seis de sexo masculino.
Os casos foram detetados em rastreios nas unidades sanitárias de referência e testagem de contactos diretos de outros doentes com resultado positivo, bem como viajantes que chegaram ao país em voos humanitários.
Angola regista agora 353 casos de covid-19, dos quais 19 óbitos, 226 casos ativos e nove que requerem cuidados especiais, incluindo dois em estado crítico, adiantou a governante.
O país já colheu 28.667 amostras, das quais 353 com resultado positivo, 21.914 negativo e 6.400 em processamento.
A ministra sublinhou que o país "enfrenta um grande desafio", mas apelou à calma e tranquilidade.
Segundo Silvia Lutucuta, o grande aumento do número de casos nas últimas quatro semanas, está relacionado com incumprimento das medidas de proteção individual e coletiva. "Continuamos a ver muita gente na rua, muitos jovens em ajuntamentos e festas", apontou.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 530 mil mortos e infetou mais de 11,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 11.086 mortos confirmados em mais de 463 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (3.071 casos e 51 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.765 casos e 25 mortos), Cabo Verde (1.451 casos e 17 mortos), Moçambique (987 casos e oito mortos), São Tomé e Príncipe (719 casos e 13 mortos) e Angola (346 infetados e 19 mortos).