Gantz, que é também primeiro-ministro em alternância com Benjamin Netanyahu, disse que se sente bem e que vai ficar isolado por uma questão de responsabilidade, adiantando que vai trabalhar remotamente até receber o resultado do teste à covid-19 e ser concluída uma investigação epidemiológica.
Israel enfrenta um recrudescimento do vírus e o Governo reimpôs esta semana restrições para evitar a sua propagação. As concentrações foram limitadas e restaurants, bares, cinemas, ginásios e piscinas tiveram de encerrar novamente.
Há algumas semanas, Israel parecia ter contido o seu surto inicial após impor restrições rigorosas. Mas após registar apenas alguns novos casos por dia no início de maio e reduzir as medidas de restrição, o Estado hebreu tem visto um aumento constante de novos infetados.
O país registou uma média de mil casos diários de contágio, desde 02 de julho, acima do seu pico na primeira vaga do novo coronavírus.
Na terça-feira, a diretora-geral de Saúde, Siegal Sadetzki, demitiu-se, denunciando o "fracasso" das autoridades em travar os contágios e criticando "um desconfinamento demasiado rápido".
Em Israel, já se registaram mais de 31 mil casos, incluindo cerca de 340 mortos.
Em todo o mundo a pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 539 mil mortos e infetou mais de 11,69 milhões de pessoas, segundo um balanço da agência France Presse.