Irão ultrapassa 'barreira' dos 13 mil mortos devido à Covid-19

O Irão ultrapassou a barreira dos 13.000 mortos devido ao novo coronavírus, anunciou hoje o Ministério da Saúde em Teerão, apelando ao respeito das regras sanitárias.

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Lusa
13/07/2020 13:27 ‧ 13/07/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

A República Islâmica, que confirmou os seus primeiros casos do vírus em fevereiro, é de longe o país mais afetado no Médio Oriente.

Com 203 novas mortes anunciadas hoje, "o número total de vítimas mortais atingiu as 13.032", disse Sima Sadat Lari, a porta-voz do Ministério da Saúde.

Lari anunciou igualmente 2.349 novos infetados nas últimas 24 horas, o que faz aumentar o número total de casos no Irão para os 259.652.

A porta-voz do Ministério da Saúde voltou a apelar aos iranianos para respeitarem o distanciamento social, lavarem as mãos e utilizarem as máscaras.

"Quanto mais tempo passarem num local com muitas pessoas, maior a probabilidade de contraírem a doença", sublinhou.

O Irão regista há várias semanas um aumento dos novos casos e das mortes o que levou as autoridades a tornar desde 04 de julho o uso de máscara obrigatório nos locais públicos fechados, nomeadamente nos transportes públicos.

A televisão estatal, cujos apresentadores mostram agora uma máscara, indicou hoje que a polícia da capital impedirá as pessoas sem máscara de entrarem no metropolitano.

O diretor da proteção civil da cidade de Qom (centro) declarou hoje à agência Tasnim que as autoridades vão reforçar o controlo nos bancos e nos serviços administrativos para assegurar a aplicação dos protocolos, nomeadamente o uso de máscara.

Para lutar contra a propagação da epidemia, as autoridades proibiram em março as concentrações e encerraram escolas e lojas não essenciais, tendo começado a levantar as restrições a partir de abril para tentar reanimar a economia do país sufocado pelas sanções norte-americanas.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 569 mil mortos e infetou mais de 12,92 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.

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