A República Islâmica, que confirmou os seus primeiros casos do vírus em fevereiro, é de longe o país mais afetado no Médio Oriente.
Com 203 novas mortes anunciadas hoje, "o número total de vítimas mortais atingiu as 13.032", disse Sima Sadat Lari, a porta-voz do Ministério da Saúde.
Lari anunciou igualmente 2.349 novos infetados nas últimas 24 horas, o que faz aumentar o número total de casos no Irão para os 259.652.
A porta-voz do Ministério da Saúde voltou a apelar aos iranianos para respeitarem o distanciamento social, lavarem as mãos e utilizarem as máscaras.
"Quanto mais tempo passarem num local com muitas pessoas, maior a probabilidade de contraírem a doença", sublinhou.
O Irão regista há várias semanas um aumento dos novos casos e das mortes o que levou as autoridades a tornar desde 04 de julho o uso de máscara obrigatório nos locais públicos fechados, nomeadamente nos transportes públicos.
A televisão estatal, cujos apresentadores mostram agora uma máscara, indicou hoje que a polícia da capital impedirá as pessoas sem máscara de entrarem no metropolitano.
O diretor da proteção civil da cidade de Qom (centro) declarou hoje à agência Tasnim que as autoridades vão reforçar o controlo nos bancos e nos serviços administrativos para assegurar a aplicação dos protocolos, nomeadamente o uso de máscara.
Para lutar contra a propagação da epidemia, as autoridades proibiram em março as concentrações e encerraram escolas e lojas não essenciais, tendo começado a levantar as restrições a partir de abril para tentar reanimar a economia do país sufocado pelas sanções norte-americanas.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 569 mil mortos e infetou mais de 12,92 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.