Os exercícios, batizados como "Brisa Marítima", reúnem este ano 26 navios de oito países -- Bulgária, Espanha, Noruega, Roménia e Turquia, bem como a Geórgia que, tal como a Ucrânia, aspira a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
As manobras militares no Mar do Norte vão decorrer durante uma semana, limitando-se a treinos em alto mar e no ar por causa das restrições associadas à pandemia de covid-19.
"O Mar Negro é essencial para o comércio marítimo e para a estabilidade na Europa e as manobras vão permitir realizar operações em conjunto sem problemas e dissuadir as agressões dos adversários", declarou o vice-almirante Eugene Black, comandante da 6.ª Frota norte-americana mobilizada para os exercícios militares.
Os Estados Unidos tornaram-se um aliado "crucial" para a Ucrânia no conflito que o país mantém com a Rússia, depois de Moscovo ter anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.
Por outro lado, Washington apoia Kiev na guerra que está a travar no leste do país contra separatistas pró-russos.
Após a anexação da Crimeia e do porto estratégico de Sebastopol, a Marinha ucraniana perdeu cerca de dois terços das suas tripulações e navios.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que visitou hoje um estaleiro naval na Crimeia, citou o comandante da frota russa do Mar Negro, segundo o qual os navios norte-americanos no terreno estão a ser "observados atentamente", indicou a agência noticiosa Interfax.