França reporta mais 25 mortes nos hospitais. 539 surtos identificados

Foram esta segunda-feira reportadas mais 25 mortes em França, em meio hospitalar, sendo que o número total é agora de 30.177.

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©  LOIC VENANCE/AFP via Getty Images

Anabela Sousa Dantas com Lusa
20/07/2020 19:40 ‧ 20/07/2020 por Anabela Sousa Dantas com Lusa

Mundo

Covid-19

O número total de mortes em França, por causa da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus, foi esta segunda-feira atualizado para 30.177, com mais 25 óbitos registados nas últimas 24 horas em meio hospitalar, anunciou o Ministério da Saúde francês.

Do número total de óbitos registados no país, 19.636 ocorreram nos hospitais (mais 25 em relação à véspera) e 10.541 em lares de idosos e centros para pessoas que, por motivos de saúde ou incapacidade, necessitam de prestação de cuidados constantes (este número será atualizado apenas amanhã).

Quanto aos casos de infeção, a tutela não atualizou, esta segunda-feira, esses dados, depois de na sexta-feira ter reportado 176.674 casos de contágio (mais 836 do que na véspera).

As autoridades sanitárias indicam, ainda, que foram já identificados 539 surtos no país (mais 9 nas últimas 24 horas), incluindo os detetados em lares desde 9 de maio. Destes, 332 estão controlados. 

Notifica-se, também, que 6.589 pessoas hospitalizadas atualmente, com 467 em unidades de cuidados intensivos (UCI). Desde o início de março, os hospitais franceses receberam 106.204 pacientes e 79.541 recuperaram.

As autoridades sanitárias francesas consideram que este aumento "moderado" se deve a uma proporção "muito insuficiente" de pacientes com sintomas que procuram fazer o diagnóstico virológico e que, depois, se isolam.

A situação levou o Governo a reforçar as medidas de proteção, estando as pessoas obrigadas ao uso de máscara em qualquer local público fechado, nomeadamente em lojas e outros comércios, entre outros.

Hoje de manhã, o ministro da Saúde admitiu a existência de 400 a 500 surtos de contágio, mas rejeitou a ideia de se tratar de uma "segunda vaga" da pandemia em França. "Constatamos que há sinais inquietantes de regresso epidémico em território nacional, mas nesta altura estamos muito longe de uma segunda vaga", admitiu Olivier Véran.

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