"Acabei de fazer um exame ao sangue porque estava com um pouco de fraqueza ontem [quarta-feira] e eles encontraram uma pequena infeção. Estou a tomar antibióticos porque depois de 20 dias em casa, a gente pega outros problemas", explicou Bolsonaro durante a transmissão semanal na rede social Facebook.
O chefe de Estado não forneceu mais detalhes sobre a extensão da infeção.
Bolsonaro anunciou a 07 de julho que tinha contraído o novo coronavírus e passou cerca de três semanas a trabalhar e a cumprir isolamento social na residência oficial, o Palácio da Alvorada, em Brasília.
No sábado, comunicou nas redes sociais que tinha feito um teste com resultados negativos para o coronavírus e já voltou nesta semana a exercer, em pleno, as suas atividades.
Já a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, testou positivo para covid-19 nesta quinta-feira e "apresenta bom estado de saúde e seguirá todos os protocolos estabelecidos", informou a Presidência da República do Brasil.
O anúncio sobre o estado de saúde de Michelle e Jair Bolsonaro aconteceu no dia em que o Brasil registou 57.837 casos e 1.129 mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas.
O Governo brasileiro contabiliza 2.610.102 infeções provocadas pelo novo coronavírus e 91.263 mil óbitos desde que a pandemia chegou ao país, no final de fevereiro.
O executivo adiantou que 1.824.095 pessoas já são consideradas recuperadas e outras 694.744 estão sob acompanhamento.
Um consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia recolhidos junto das secretarias de saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal anunciou que o país somou 58.271 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.613.789 infeções.
Os óbitos confirmados da doença em 24 horas chegaram aos 1.189, havendo um total de 91.377 mortes por causa da pandemia no país, segundo os dados deste consórcio.
O Brasil é o segundo país mais atingido pela doença no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos (150.716 mortes e 4,4 milhões de pessoas infetadas).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.