Segundo o principal especialista em doenças infecciosas do Governo, 250 mil norte-americanos já se voluntariaram para participar em ensaios clínicos.
Fauci afirmou numa audiência estar "cautelosamente otimista" de que existirá uma vacina "até ao final deste ano" e ao entrar-se "em 2021".
"Não me parece que seja um sonho, acredito que é uma realidade, será demonstrada como realidade", acrescentou Fauci.
Sob ordens da Casa Branca, as agências federais de saúde e o Departamento de Defesa estão a promover um plano denominado Operação Velocidade Warp para entregar 300 milhões de doses de vacinas num curto período.
Tal só acontecerá após a Administração de Alimentos e Medicamentos determinar que uma ou mais vacinas são seguras e eficazes. Vários candidatos estão a ser testados.
Fauci pediu aos legisladores para não procurarem de imediato uma vacina para administrar em massa, uma vez que, alertou, haverá uma lista de prioridades baseadas em recomendações de consultores científicos.
No topo dessa lista poderão estar profissionais de saúde ou grupos vulneráveis de pessoas, como adultos mais velhos com problemas de saúde.
"Mas, em última análise, dentro de um período de tempo razoável, os planos permitem agora que qualquer americano que precise de uma vacina a obtenha durante 2021", disse Fauci.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 673 mil mortos e infetou mais de 17,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (152.070) e também com mais casos de infeção confirmados (cerca de 4,5 milhões).