"Lanço um apelo urgente a todos os países amigos e aos países irmãos que amam o Líbano a estarem do nosso lado e a ajudarem-nos a curar as nossas feridas profundas", afirmou o chefe do executivo libanês.
As palavras de Hassan Diab já foram ouvidas no mundo árabe, tendo vários países mostrado solidariedade com o Líbano e a ofereceram-se para enviar ajuda depois da forte explosão no porto de Beirute, que provocou um número indeterminado de vítimas e grandes danos materiais em vários bairros.
O Presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, através das redes sociais, expressou condolências para com o Governo e povo libaneses, e desejou rápidas melhoras aos feridos, bem como manifestou palavras de consolo às famílias das vítimas.
O ministro da Saúde do Líbano, Hassan Hamad, disse que as violentas explosões fizeram pelo menos 25 mortos e mais de 2.500 feridos, nas primeiras estimativas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio afirmou, num comunicado, que segue com "profunda preocupação" a situação e que o Governo do Cairo está em contacto com o congénere de Beirute para conhecer os pormenores e para enviar "toda a ajuda ao país irmão nestas condições difíceis".
Por outro lado, o vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mohamed Bin Rashid al-Maktum, enviou, também através das redes sociais, condolências ao "querido povo libanês" e pediu a Deus que lhe dê "paciência e consolo".
O emir do Qatar, Tamim Bin Hamada al-Zani, disse ter conversado ao telefone com o Presidente libanês, Michel Aoun, para lhe transmitir os pêsames e também a oferecer-se para enviar "todo o tipo de ajuda", segundo indicou a agência de notícias oficial QNA.
O Líbano, que se encontra mergulhado numa profunda crise económica, com uma dívida pública de 90.000 milhões de dólares (cerca de 76.000 milhões de euros), 170% do seu Produto Interno Bruto, viu ainda recentemente a libra libanesa perder em torno de 80% o seu valor face ao dólar norte-americano.