As explosões no porto da cidade banhada pelo mar Mediterrâneo 'semearam' o pânico e causaram um enorme cogumelo de fumo no céu, com a agência libanesa para a segurança geral a adiantar que a investigação deve determinar "a natureza exata do incidente".
Já o primeiro-ministro libanês Hassan Diab emitiu um "apelo urgente" à ajuda de "todos os países amigos e países irmãos".
A França já prometeu estar "ao lado do Líbano", com o seu presidente, Emmanuel Mácron, a anunciar a entrega de "ajuda" e de "recursos" a Beirute.
Já o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, vincou que a França "envia as suas condolências às famílias das vítimas" e "deseja uma rápida recuperação dos muitos feridos".
Os Estados Unidos disseram "acompanhar de perto" os acontecimentos, tentando descobrir se algum cidadão americano foi afetado pelas explosões.
"Enviamos as mais profundas condolências a todos os que foram afetados e estamos prontos para oferecer qualquer assistência possível", disse um porta-voz do Departamento de Estado.
Por sua vez, a Rússia afirmou que "compartilha a tristeza do povo libanês", num telegrama de condolências enviado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ao homólogo libanês, Michel Aoun.
O chefe de Estado do Líbano também recebeu um telefonema do Presidente do Iraque, Barham Saleh, a prometer "solidariedade".
Alguns países do golfo Pérsico, que mantêm relações estreitas com o Líbano e fornecem assistência financeira, prestaram também homenagem às vítimas.
O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, enviou condolências e prometeu o envio de hospitais de campanha para o Líbano, segundo a agência de notícias QNA.
O Kuwait prometeu o envio de assistência médica de emergência ao Líbano, segundo a agência oficial Kuna.
O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash, frisou que o "coração" do seu país está "com Beirute e o seu povo", numa publicação na rede social Twitter, acompanhada por uma imagem do edifício Burj Khalifa, no Dubai, iluminado com as cores da bandeira libanesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, mostrou-se disponível para "qualquer ajuda" ao Líbano, num telefonema ao homólogo Charbel Wehbe.
Já o líder da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, enfatizou a "importância de se encontrar a verdade nas explosões e naqueles que as causaram".