Armazém com 2.750 toneladas de nitrato de amónio na origem das explosões

Cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que hoje explodiu, fazendo pelo menos 70 mortos e mais de 3.700 feridos, revelou o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.

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Lusa
05/08/2020 00:02 ‧ 05/08/2020 por Lusa

Mundo

Explosões em Beirute

"É inadmissível que um carregamento de nitrato de amónio, estimado em 2.750 toneladas, estivesse há seis anos num armazém, sem medidas de precaução. É inaceitável e não podemos calar-nos sobre esta questão", disse o primeiro-ministro durante a reunião do Conselho Superior de Defesa, segundo relato de um porta-voz em conferência de imprensa.

O nitrato de amónio é um fertilizante químico e também é um componente de explosivos.

Duas enormes explosões no porto de Beirute fizeram hoje pelo menos 70 mortos e 3.700 feridos e provocaram cenas de devastação na capital libanesa.

A deslocação do ar provocada pela deflagração foi sentida até na ilha de Chipre, a mais de 200 quilómetros de Beirute.

"Não vamos descansar enquanto não encontrarmos o responsável pelo que se passou, para que ele preste contas", prometeu o primeiro-ministro.

O Conselho Superior de Defesa recomendou ao Governo que decrete o estado de calamidade por duas semanas na cidade de Beirute.

Durante esse período, "um poder militar supremo será encarregue de todas as prerrogativas em matéria de segurança", segundo o comunicado de encerramento da reunião do conselho.

O Governo prevê realizar uma reunião de emergência na quarta-feira.

 

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