"Seguindo o princípio da total transparência com que temos lidado com a pandemia, informo que fui diagnosticado com covid-19. Estou bem, sem sintomas. Seguirei trabalhando de casa, cumprindo as recomendações médicas de isolamento. Tenho fé em Deus que vou superar a doença", escreveu Doria na conta pessoal na rede social Twitter.
Num vídeo que acompanha a mensagem, o governador afirmou que permanecerá em isolamento durante pelo menos os próximos 10 dias.
"Tudo isso vai passar, a vacina vai chegar e o Brasil terá um novo momento livre do coronavírus. Até lá, temos de fazer este enfrentamento, seguir o protocolo e obedecer à saúde", adiantou João Doria no vídeo.
Ao contrário do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que sempre relativizou a periculosidade da pandemia e que já defendeu que o novo coronavírus causa apenas uma "gripezinha", o governador do estado de São Paulo é um defensor público do isolamento social e das medidas de prevenção da doença.
O governador 'paulista' criou um comité científico para gerir as ações para enfrentar a crise sanitária causada pela covid-19.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de infetados e de mortos (mais de 3,1 milhões de casos e 103.026 óbitos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 743 mil mortos e infetou mais de 20,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.