França registou esta terça-feira mais 6.544 novas infeções por novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo as autoridades sanitárias, um número superior ao apresentado na véspera (4.203), e regressando aos 6 mil a 8 mil casos diários registados desde o início do mês de setembro.
No total, desde o início de março, quando a pandemia chegou ao país, já foram identificados 335.524 casos positivos, de acordo com dados da instituição de Saúde Pública de França.
O número total de mortes aumentou esta terça-feira para 30.764, com mais 39 óbitos registados no último dia, em meio hospitalar.
A tutela dá ainda conta de 2.088 novas hospitalizações ao longo dos últimos sete dias, com 358 doentes atualmente em unidades de cuidados intensivos (UCI).
Communiqué | Point de situation #Coronavirus du mardi 8 septembre 2020 30 764 personnes sont décédées en France 88 226 personnes sont rentrées à domicile 4 960 personnes sont hospitalisées 574 patients #COVID19 graves en réanimation
— Ministère des Solidarités et de la Santé (@MinSoliSante) September 8, 2020
Os focos de contaminação no país continuam também a aumentar, com 91 novos focos identificados desde ontem, havendo agora 612 focos de contaminação a serem investigados em todo o território francês.
O primeiro-ministro, Jean Castex, testou hoje negativo à Covid-19 depois de ser identificado como caso de contacto do presidente da Volta à França, Christian Prudhomme, que tem o vírus. Apesar de ter testado negativo, o primeiro-ministro vai fazer quarentena na residência oficial e voltará a ser testado daqui a sete dias.
O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje aos seus concidadãos para que sejam "mais vigilantes" na sua vida privada face à Covid-19 e respeitem os "gestos barreira". "Não devemos relaxar nos momentos da vida privada, porque muitas vezes é nas festas privadas, nos momentos familiares, que ocorrem as infeções", considerou Macron durante uma deslocação à região de Auvergne (centro de França).