Desde o início da pandemia, o país somou 680.931 casos, que resultaram em 71.978 mortos.
O balanço diário sobre o novo coronavírus SARS-CoV-2 apresentou um aumento de 0,66% nas infeções e de 0,42% nos óbitos, em relação aos números de terça-feira, o que levou as autoridades sanitárias mexicanas a indicar que a doença apresenta uma tendência descendente há sete semanas consecutivas.
O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde mexicano, Hugo López-Gatell, pediu à população que "evite reuniões maciças (...) e mantenha as medidas preventivas" para manter o ritmo de diminuição dos contágios.
Quarta-feira ficou marcada pela morte do deputado Miguel Acundo, primeiro parlamentar federal mexicano a morrer devido à covid-19.
A Câmara dos Deputados informou que, até agora, 41 deputados de diferentes partidos num total de 500 que integram a câmara baixa do Congresso da União, contraíram a doença.
Também oito governadores e cinco membros do gabinete do Presidente do México, André Manuel López Obrador, foram contagiados com covid-19.
A doença causada pelo novo coronavírus é já a quarta causa de morte no México, atrás das doenças cardíacas, da diabetes e do cancro, de acordo com o Instituto de Estatística e Geografia mexicano (INEGI).
O México é o sétimo país com o maior número de infeções e o quarto em mortes, de acordo com a Universidade norte-americana Johns Hopkins.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.