Observatório europeu estima que 1,3 milhões consumiam opiáceos em 2018
O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência estima que 1,3 milhões de pessoas entre os 15 e os 64 anos na União Europeia eram consumidores de opiáceos de alto risco em 2018.
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Mundo Europeu
Segundo o Relatório Europeu sobre Drogas 2020: Tendências e Desenvolvimentos, divulgado hoje em Bruxelas, os consumidores de heroína como droga principal representaram 77% (praticamente 20.000 utentes) dos consumidores de opiáceos que iniciaram tratamento pela primeira vez, o que corresponde a uma redução de 2.200 utentes ou 10 % face a 2017.
O número de novos consumidores que procuram tratamento para a dependência da heroína diminuiu mais de metade face ao pico registado em 2007.
Entre 2017 e 2018, o número de consumidores de heroína como droga principal que iniciaram tratamento pela primeira vez diminuiu em 18 dos 29 países com dados disponíveis.
Os opiáceos, sobretudo a heroína ou os seus metabolitos, frequentemente em combinação com outras substâncias, estão presentes na maioria das overdoses fatais notificadas na Europa.
Depois da canábis e da cocaína, a heroína foi a terceira substância mais comum nos casos de intoxicações agudas relacionadas com droga monitorizados pela Euro-DEN Plus, em 2018.
Entre 2012 e 2018, o número de mortes por 'overdose' de drogas no grupo etário de mais de 50 anos aumentou 75%, indicando que esse problema está cada vez mais associado a consumidores de longo prazo com mais idade.
Em 2018, metade dos países comunicou uma pureza média da heroína no retalho entre 18% e 30% e um preço médio no intervalo de 29 a 79 euros por grama.
Tanto a pureza como o preço da droga estabilizaram nos últimos anos, embora a pureza num nível relativamente alto.
Contudo, as apreensões de heroína na União Europeia estão a aumentar, segundo o relatório, com um aumento de 5% em 2018.
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