"Não nos devemos enganar com a ideia de que este [covid-19) é o único problema que temos no mundo quando falamos de saúde global", disse Anders Tegnell, diretor da Agência de Saúde Pública da Suécia, em declarações a uma rádio de Estocolmo.
Enquanto a maioria dos países europeus entrou em confinamento no início da pandemia, ao encerrar escolas, restaurantes, ginásios e até fronteiras, as pessoas na Suécia continuaram a gozar das liberdades sem restrições, apenas com o ónus da responsabilidade de cada um.
A passagem da barreira do milhão de óbitos surgiu mais de nove meses depois do início da crise pandémica que tem estado a devastar a economia global e testou a determinação dos líderes mundiais, opôs a ciência à política e forçou multidões a mudar a forma como vivem, aprendem e trabalham.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.