A reprodução em cativeiro de orcas e golfinhos, ou a sua introdução em zoológicos ou aquários, também será proibida, anunciou a ministra da Transição Ecológica, Bárbara Pompili.
Além disso, trabalhará com zoológicos para melhorar as condições de vida dos animais em cativeiro.
A ministra não detalhou um cronograma preciso para a implementação da proibição de circos itinerantes e aquários.
"Definir a data não resolve todos os problemas, prefiro iniciar um processo para que termine o mais rápido possível", explicou a ministra, em conferência de imprensa.
O Governo contribuirá com oito milhões de euros para a conversão de circos e aquários, com ajudas específicas para a formação do pessoal afetado em novas profissões.
Pelos cálculos oficiais, os circos mantêm cerca de 500 animais silvestres em todo o país, para os quais serão estudadas soluções "caso a caso", uma vez que não podem ser libertados.
Para as orcas e golfinhos dos três aquários do país, Pompili explicou que estão a estudar a criação de um "santuário" no qual possam ficar até ao final de suas vidas e calculou que levará até dez anos para os últimos golfinhos deixarem os aquários.
A ministra lembrou que mais de 400 localidades em todo o país já proibiram ou limitaram as exibições de animais.
A associação L214, que se opõe à criação de animais para a utilização das peles, congratulou-se com o anúncio do Governo e lembrou que outros países europeus antes grandes produtores de peles, como Áustria, Noruega, Holanda ou Bélgica, já proibiram essa prática e outros estão em processo de legislar no mesmo sentido.
A França atualmente tem quatro locais de criação de vison-americano para uso das suas peles.