"A primeira-dama e eu estamos à espera dos resultados do nosso teste", escreveu Donald Trump, na rede social Twitter.
"Entretanto, estamos a iniciar o nosso processo de quarentena", acrescentou, sem especificar exatamente o que isso significava.
De acordo com a agenda oficial, Trump, candidato a um segundo mandato na Casa Branca, deverá deixar Washington na sexta-feira a meio da tarde para participar num comício eleitoral na Florida (sudeste).
Antes, o Presidente norte-americano anunciara que tinha feito um teste à covid-19, mas ainda não conhecia o resultado, depois de uma colaboradora próxima ter confirmado estar infetada.
"Ela deu positivo", disse Donald Trump à estação de televisão Fox News, confirmando as notícias da imprensa sobre Hope Hicks, conselheira presidencial.
"Acabei de fazer o teste, veremos", afirmou, acrescentando que a mulher, Melania, também tinha realizado um teste.
"Vou obter os resultados esta noite [quinta-feira] ou amanhã de manhã [sexta-feira], mas sabem, passo muito tempo com a Hope, tal como a primeira-dama", acrescentou.
"Teremos de nos submeter a quarentena? Não sei", disse Trump.
Hope Hicks estava a bordo do Air Force One com o Presidente dos Estados Unidos, num voo para Cleveland (centro-leste), na terça-feira, para participar no debate eleitoral com o candidato democrata à Casa Branca Joe Biden.
A conselheira também viajou com Trump na quarta-feira, para o estado de Minnesota (centro-oeste), onde decorreu uma reunião de campanha.
O Presidente dos EUA submete-se regularmente a testes à covid-19, embora a frequência exata destes testes não seja conhecida.
Os Estados Unidos registaram 884 mortos e 46.164 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este último balanço o país atingiu um total de 207.743 óbitos e 7.273.943 casos confirmados na segunda-feira.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.