Donald Trump diz que "vai vencer" o coronavírus

O Presidente norte-americano, Donald Trump, que está internado após ter testado positivo ao vírus SARS-CoV-2, disse hoje ao amigo e advogado Rudy Giuliani que "vai vencer" o coronavírus, noticiou o jornal New York Post.

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© Jim Acosta/Twitter

Lusa
03/10/2020 23:48 ‧ 03/10/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

O New York Post diz que Trump telefonou a Giuliani no sábado para lhe assegurar que está bem, após uma avaliação cautelosa do chefe de Gabinete da Casa Branca.

Trump terá dito a Giuliani no telefonema: "Sinto que podia sair daqui agora mesmo. Dizem-me que pode sempre haver um retrocesso com esta doença, mas sinto que podia sair e fazer um comício".

Trump também terá explicado que continuou a dedicar-se a atividades de alto risco apesar da pandemia, porque é o "presidente dos Estados Unidos".

"Não consigo fechar-me numa sala... Tive de enfrentar (o vírus) para que o povo americano deixasse de ter medo dele para que pudéssemos lidar com ele de forma responsável", terá dito Trump.

De acordo com o jornal, Trump afirmou ainda que esperava que, ao vencer o vírus, "fosse capaz de mostrar às pessoas que podemos lidar com esta doença de forma responsável, mas não devemos ter medo dela".

O chefe de gabinete Mark Meadows disse hoje que Donald Trump passou por um período "muito preocupante" na sexta-feira e que as próximas 48 horas "serão críticas" para a recuperação do Presidente norte-americano.

Na sexta-feira Donald Trump, de 74 anos, anunciou na sua página pessoal da rede social Twitter que, tal como a primeira-dama, Melania, tinha testado positivo ao coronavirus e que iria ficar em quarentena.

Horas depois, foi internado por medida de precaução no Hospital Militar Walter Reed.

Entretanto, o antigo governador de Nova Jersey, Chris Christie, anunciou o Twitter que se internou num hospital, horas depois de confirmar que tinha dado positivo no teste do coronavírus.

Christie diz que depois de consultar os seus médicos no sábado à tarde, foi ao Morristown Medical Center.

Adiantou que apresenta sintomas ligeiros, mas devido ao seu historial de asma, decidiu que "esta é uma medida de precaução importante".

Christie é o último de uma série de casos diagnosticados de covid-19 ligados ao círculo próximo do Presidente Donald Trump.

O antigo rival de Trump em 2016 disse à The Associated Press na sexta-feira que a última vez que esteve com o presidente foi na terça-feira durante os preparativos para o seu debate com o antigo vice-presidente Joe Biden em Cleveland.

Acrescentou que tinha testado negativo nesse dia.

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