Vacina chinesa na Venezuela nos próximos dias para fase 3 de testes

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou no domingo que uma vacina chinesa chegará ao país "nos próximos dias" para a fase 3 dos testes, nos quais vão participar "milhares de voluntários".

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Lusa
12/10/2020 06:35 ‧ 12/10/2020 por Lusa

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Venezuela

 

"Nos próximos dias, a vacina chinesa chegará à Venezuela, para a fase 3 (...), e cumprirá os protocolos para a administrar em milhares de voluntários que surgiram", disse Maduro.

Quatro vacinas chinesas estão atualmente na fase 3 de testes clínicos, entre um total de nove no mundo, sendo que uma das cinco restantes pertence a um consórcio formado pela chinesa Fosun Pharma, a alemã Biontech e a norte-americana Pfizer.

As quatro vacinas totalmente chinesas são as da Sinovac, Sinopharm, Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan e Cansino Biologics, que começou a ser usada no final de junho no Exército Chinês.

Maduro não detalhou qual das vacinas é que está em causa, adiantando apenas acreditar que haverá uma disponível no mercado no segundo trimestre de 2021, assegurando que, então, "a vacina será garantida a todos os venezuelanos" e "totalmente gratuita".

A Venezuela recebeu a 02 de outubro um primeiro lote com duas doses da vacina russa contra o novo coronavírus, a Sputnik V, que vai permitir ao país participar na fase 3 do seu desenvolvimento.

A 15 de agosto, a Rússia começou a produzir a sua primeira vacina contra a covid-19, que vem sendo recebida com suspeita pela comunidade científica internacional, devido à rapidez dos testes e às poucas informações sobre o medicamento.

Sobre a evolução da pandemia de covid-19 na Venezuela, o Presidente reiterou que conseguiram "achatar a curva" das infeções, já que "há uma tendência lenta, mas sustentada de declínio".

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

 

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