Numa breve nota, o governo local anunciou que o diretor da Comissão de Saúde, Sui Zhenhua, e Deng Kai, presidente do hospital para doenças pulmonares de Qingdao, onde começou o novo surto, foram colocados sob investigação. Não foram dadas mais informações.
As autoridades ordenaram o teste dos 9 milhões de habitantes na cidade, depois de terem detetado um total de 12 casos, incluindo assintomáticos, desde o fim de semana passado.
O surto pôs fim a quase dois meses sem novos casos de infeção local na China.
Os testes começaram com "contactos próximos" e "contactos mais casuais", expandindo-se gradualmente para todos os distritos da cidade, disse o departamento de Saúde de Qingdao.
Qingdao é um importante porto comercial e centro industrial conhecido pelos componentes eletrónicos e pela marca de cerveja com o mesmo nome da cidade, além de abrigar a frota do norte da marinha chinesa.
A China, onde o coronavírus foi detetado pela primeira vez no ano passado, erradicou amplamente o vírus, mas permanece em guarda contra casos importados e uma segunda onda de transmissão doméstica.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.