Os serviços de informação do exército russo estavam a planear um ciberataque aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que se iriam realizar este ano em Tóquio, no Japão, naquilo que seria uma tentativa de frustrar o maior evento desportivo mundial.
A informação é avançada pelo Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido, que trabalhou numa investigação ao caso juntamente com serviços de informação norte-americanos, e citada pelo Guardian.
Recorde-se que a Rússia foi excluída, em 2019, de participar nos Jogos Olímpicos durante quatro anos, depois de vários atletas serem acusados de uso de doping e vários responsáveis serem acusados de falsificação de documentos e dados do laboratório.
O país não poderia, portanto, participar nos Jogos Olímpicos de Verão Tóquio2020, de Inverno Pequim2022 e de todos os campeonatos do Mundo.
O esforço de recolha de informação através da internet incluiu os organizadores do evento, as empresas envolvidas na logística e os patrocinadores e foi levado a cabo até ao momento em que o Jogos foram adiados para o próximo ano por causa da pandemia.
A publicação britânica recorda que muitos dos ciberataques atribuídos aos russos são direcionados a instituições estatais de opositores ao regime de Moscovo, mas alguma atividade é também dirigida a agências que conduzam investigações ao caso do uso de doping por parte dos atletas russos.