D_9x">Duas pessoas foram detidas esta terça-feira, perto de Viena, enquanto a polícia procurava cúmplices dos atiradores no ataque de segunda-feira, do qual resultaram cinco vítimas mortais - incluindo um dos atacantes. Além das vítimas mortais, diversas pessoas ficaram feridas, entre as quais se encontra um português, confirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem divulgada no portal da Presidência da República na Internet.
De acordo com a Reuters, que cita a agência APA, a polícia disse que as duas detenções foram feitas na cidade de Sankt Pölten.
Numa conferência de imprensa televisiva, esta manhã, o ministro do Interior, Karl Nehammer, voltou a pedir aos cidadãos que ficassem em casa.
Um atacante, que foi identificado como simpatizante do Estado Islâmico, foi abatido pela polícia na segunda-feira à noite. As autoridades não descartaram a possibilidade de haver mais do que um atirador, suspeitando-se que pelo menos um tenha fugido.
"Não podemos excluir que haja mais agressores", apontou o responsável da Polícia de Viena, Gerhard Pürstl, em conferência de imprensa.
O ataque, o primeiro em Viena em 35 anos, começou com um tiroteio cerca das 20h00 de segunda-feira (19h00 em Lisboa) numa rua central onde fica a sinagoga principal de Viena, então fechada, próxima de uma área de bares muito frequentada.
"Estou feliz que os nossos polícias já tenham eliminado um dos autores. Nunca seremos intimidados pelo terrorismo e lutaremos contra esses ataques com todos os meios", disse o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, que classificou os atos de "ataques terroristas nojentos".
O chanceler disse serem desconhecidos os motivos dos ataques, considerando, no entanto, que motivos "antissemitas" não podem ser descartados, "pelo lugar onde o ataque começou".
Depois do ataque inicial na rua onde fica a sinagoga, os agressores deslocaram-se pelo centro da cidade, disparando sobre quem ocupava as esplanadas.