Segundo o Ministério da Saúde e da Segurança Social cabo-verdiano, as três mortes registaram-se na Praia, em São Filipe e em São Vicente, chegando às 100 vítimas mortais associadas à covid-19.
O Governo informou, em comunicado, que os laboratórios do país analisaram 727 amostras na quinta-feira, das quais 75 deram resultado positivos para o novo coronavírus.
A maioria dos novos casos positivos foi contabilizado na ilha de São Vicente (20), seguida do concelho de São Filipe (19), na ilha do Fogo, e da cidade da Praia (16), na ilha de Santiago.
As autoridades de saúde de Cabo Verde diagnosticaram casos ainda em Santa Catarina (5), Santa Cruz (2), Ribeira Grande e Tarrafal, com um cada, todos na ilha de Santiago.
Ainda na ilha do Fogo, foram registados mais dois casos no concelho dos Mosteiros, que se juntam a oito no Porto Novo, em Santo Antão, e um na ilha do Sal.
Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde cabo-verdianas deram alta a mais 74 pessoas, passando o país a ter um total acumulado de 8.363 casos considerados recuperados da doença, representando 91% do total de casos já notificados no país.
Com os novos dados, o país passou a contabilizar um acumulado de 9.224 casos positivos desde 19 de março, mantém dois transferidos e passou a ter 759 casos ativos (8%).
Na sua primeira conferência de imprensa como novo diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, disse que foram registados ainda 42 casos suspeitos e há 18 pessoas internadas, das quais duas em situação mais grave, no Hospital Agostinho Neto, na Praia.
Jorge Barreto, que substitui Artur Correia, que se aposentou, abordou ainda o uso obrigatório de máscaras no país, incluindo nas vias públicas, esperando que essa medida possa ajudar a diminuir o risco de transmissão, tendo, por isso, "algum impacto" na evolução da pandemia no país.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.