Na conferência de imprensa na qual se fez o balanço diário da pandemia, o diretor-geral da Promoção da Saúde, Ricardo Cortés, detalhou que, na segunda-feira, dos mais de um milhão de infetados apenas 42.922 eram casos ativos, ou seja, cerca de 4%.
As autoridades estimam para esta semana uma redução de 3% no número de infeções diárias e uma diminuição de 2% nas mortes, em média, em todo o país.
Os estados do norte de Chihuahua e Durango já decretaram o semáforo epidemiológico vermelho, nome que recebe a fase de maior perigo de contágio e o maior número de restrições económicas e sociais.
Já na sexta-feira, o governo da Cidade do México anunciou o fecho de bares e limitações nos horários nos cinemas, museus e teatros, devido ao aumento dos internamentos na capital.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o México é o 11.º país com mais casos, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Argentina, Colômbia e Itália. É também o quarto país do mundo com mais mortes, superado apenas pelos Estados Unidos, Brasil e Índia.
Nos oito meses de pandemia, a covid-19 tornou-se na quarta causa de morte no México, atrás de doenças cardíacas, diabetes e tumores malignos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.