Itália notificou mais 34.767 novos diagnósticos positivos para a SARS-CoV-2 e 692 mortos associados à doença, indicam os dados deste sábado das autoridades italianas.
Comparativamente aos dados do dia anterior, registou-se uma ligeira descida quer do número de novos casos (37.242) quer do número de mortos (699).
No total, desde o início da pandemia, o país acumula 1.380.531 contágios e 49.261 mortes.
Com 8.853 novos casos e 169 mortos, a Lombardia continua a ser a região mais afectada pelo novo coronavírus, totalizando já, desde março, 366.516 infeções e 20.359 óbitos.
#COVID19 - La situazione in Italia al 21 novembre: https://t.co/8ciMmO9yfx pic.twitter.com/SgQVnjs0ZH
— Ministero della Salute (@MinisteroSalute) November 21, 2020
À imagem do que se tem passado no resto da Europa, Itália tem vindo a registar um agravamento da situação epidemiológica que se tem reflectido no aumento do número diário de contágios e, consequentemente, num aumento do número de mortes. A pressão nos hospitais é, atualmente, o maior desafio.
O ministro da saúde, Roberto Speranza, anunciou este sábado que Itália vai iniciar no final de janeiro uma "campanha de vacinação sem precedentes", começando pelas camadas da população mais expostas à Covid-19.
Itália foi o primeiro país europeu a ser duramente atingido pela primeira onda do coronavírus. A península está atualmente dividida em diferentes áreas em função dos riscos da pandemia, que vão do vermelho ao amarelo e ao laranja. Todo o país deve aderir a um toque de recolher ativo entre as 22h00 e as 5h00.