Nova Iorque, que foi inicialmente o grande epicentro da pandemia de covid-19, tinha nos últimos meses conseguido manter um número relativamente baixo de novos casos do novo coronavírus, em comparação com o resto do país, notícia a agência EFE.
Apesar dos números se manterem mais baixos em comparação com outros Estados, nas últimas semanas as infeções começaram a aumentar, causando apreensão nas autoridades.
Como medida de prevenção, as escolas públicas já foram encerradas.
Aquele Estado registou na sexta-feira 8.176 novos casos nas últimas 24 horas, em 219.442 testes realizados, o que significa um novo recorde, com uma taxa de positividade de 3,72%.
Mais de 3.100 pessoas estão hospitalizadas, sendo que 636 destas se encontram em unidades de cuidados intensivos. Registaram-se ainda mais 39 mortes, nos dados divulgados sexta-feira.
"Estamos a registar um aumento dos números em todo o país e dentro do nosso próprio Estado. Começou com o outono e vai continuar, e seguramente piorar, no Inverno", destacou, em comunicado, o governador nova-iorquino, Andrew Cuomo.
Nesta fase, o mais importante, acima de tudo, é que os cidadãos tomem precauções e usem máscaras, acrescentou.
Nos Estados Unidos teme-se ainda que o número de infetados possa disparar nas próximas semanas após a celebração da festa de Ação de Graças, uma das mais populares do país.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (263.798) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 12,8 milhões).
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