"São proibidas todas as reuniões públicas e privadas de indivíduos não pertencentes ao mesmo agregado familiar, com exceção dos serviços religiosos e manifestações", indicaram as autoridades da maior cidade da Califórnia num comunicado.
O decreto, que entrará em vigor a partir de segunda-feira, 30 de novembro, não exige o encerramento de empresas não essenciais, tais como livrarias, museus ou ginásios, mas reduz a capacidade da maioria dos estabelecimentos.
"Estas medidas específicas estarão em vigor durante as próximas três semanas", disse a chefe dos serviços de saúde pública do condado, Barbara Ferrer.
Estas novas restrições surgem numa altura em que Los Angeles está a sofrer uma explosão do número de novas infeções por coronavírus, com uma média de 4.751 novos casos durante os últimos cinco dias.
O número de hospitalizações mais do que duplicou a partir de outubro, com 1.893 pessoas atualmente hospitalizadas, contra 747 há um mês.
Os funcionários de saúde de Los Angeles já tinham decidido na quarta-feira fechar restaurantes, pubs e bares durante pelo menos três semanas em resposta ao surto.
O estado da Califórnia, que nos últimos dias registou números recorde de novas infeções, registou pelo menos 1,7 milhões de pessoas infetadas com o vírus e 19.033 mortes desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.433.378 mortos resultantes de mais de 60,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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