Croácia exige teste negativo ou isolamento quinzenal para entrar no país

A Croácia está a exigir desde hoje um teste negativo de covid-19 ou um isolamento de duas semanas a todas as pessoas, croatas ou estrangeiros, que queiram entrar no país que registou um novo recorde de óbitos.

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Lusa
01/12/2020 12:46 ‧ 01/12/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

De acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe, as autoridades estão a preparar-se para aprovar mais medidas de combate à propagação da pandemia de covid-19, no seguimento de um aumento do número de casos e de mortes nos últimos dias.

O isolamento obrigatório de duas semanas para quem não apresente um teste negativo à entrada do país isenta dessa obrigação o pessoal diplomático, de saúde, empregados em organizações internacionais, jornalistas e casos específicos de urgência.

A Croácia contabilizou 75 mortos desde segunda-feira e 2.900 casos de contágio, tendo 2.351 pacientes internados, 245 dos quais ligados a ventiladores, de acordo com os dados oficiais do Governo citados pela agência Efe.

O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, também ele infetado com o novo coronavírus, tem alguns sintomas leves, segundo divulgou o seu gabinete, que anunciou também que o vice-primeiro-ministro, Tomo Medved, foi nomeado chefe de Governo interino na eventualidade de a doença se agravar e impedir o cumprimento das obrigações pelo chefe de Governo.

O Governo já propôs ao Parlamento a adoção de alterações legislativas para permitir a cobrança de multas contra quem viole as medidas de combate à propagação da pandemia, pretendendo aprovar uma sanção equivalente a 30 a 60 euros para quem não use máscara nos locais públicos fechados, e 5 mil euros para os organizadores de reuniões que superem a lotação máxima de 25 pessoas.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 4.505 pessoas dos 298.061 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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