Covid-19. Autoridades albanesas avisam que manifestações estão proibidas
As autoridades albanesas pediram hoje respeito pela proibição de fazer manifestações devido à pandemia de covid-19, no dia em que está agendado um novo protesto contra a atuação violenta da polícia durante o recolhimento obrigatório.
© Getty Images
Mundo Albânia
O apelo foi feito depois dos confrontos registados na quarta-feira durante protestos realizados no centro de Tirana na sequência da morte de Klodian Rasha, um jovem de 25 anos a quem um polícia atingiu a tiro durante o recolher obrigatório noturno estabelecido pelo Governo para combater a propagação da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a família da vítima, o homem tinha saído de casa apenas para comprar cigarros. A polícia disse que o homem ignorou os pedidos para que parasse e fugiu.
Um polícia foi detido devido ao incidente e aguarda os resultados de uma investigação já em curso.
Na manifestação de quarta-feira, centenas de pessoas entraram envolveram-se em rixas com a polícia e tentaram entrar em prédios do Governo. Segundo as autoridades, 16 polícias e dois manifestantes ficaram feridos.
Hoje, a polícia pediu aos manifestantes que respeitem as restrições à pandemia, incluindo a proibição de reuniões de mais de 10 pessoas, o uso obrigatório de máscaras, o distanciamento social e recolher obrigatório.
"Reuniões e comícios são uma violação" das regras impostas para combater o coronavírus, afirmou a polícia em comunicado, acrescentando que as autoridades não permitirão novos protestos, pelo que os organizadores e participantes da manifestação estarão "a enfrentar o poder da lei".
O primeiro-ministro albanês, Edi RamaRama, que está nos Estados Unidos, anunciou que falará sobre a morte de Rasha ainda hoje, enquanto a embaixada dos EUA em Tirana alertou os seus cidadãos para evitarem edifícios públicos, onde os protestos possam ser realizados e levar a confrontos.
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