Com mais 491 óbitos, Itália superou hoje as 65 mil mortes

A Itália registou 491 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando os 65.000 óbitos desde o início da crise sanitária, e ainda 12.025 novos casos, segundo anunciou hoje o Ministério da Saúde.

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Lusa
14/12/2020 17:23 ‧ 14/12/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

O balanço de vítimas mortais é de 65.011, o que mantém a Itália como o país europeu com mais mortes, seguida pelo Reino Unido (64.267), segundo os dados recolhidos pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

No total, 1.855.737 pessoas foram infetadas no país desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, com 12.025 contágios nas últimas 24 horas.

Este é um dos menores aumentos da segunda vaga, desde as 9.338 infeções em 19 de outubro.

Porém, como hoje é segunda-feira, trata-se de um dia que geralmente regista menos infeções devido ao menor número de testes feitos durante o fim de semana, com pouco mais de 100.000 realizados, menos 50.000 do que no dia anterior.

Por outro lado, a pressão nos hospitais continua a diminuir e dos 675.198 atualmente positivos, quase 31.000 estão internados, menos 33 do que no dia anterior, e 3.095 estão nas Unidades de Cuidados Intensivos, uma descida de 63.

Com estes números, Itália é apenas superada no número de óbitos pelos Estados Unidos (299.191), Brasil (181.402), Índia (143.355) e México (113.953), segundo a mesma fonte.

Enquanto isso, o Governo italiano está a avaliar novas restrições para os feriados que se aproximam, como antecipar o recolher obrigatório (estabelecido às 22:00 locais), depois de terem sido avistadas multidões nos centros das cidades durante o fim de semana.

Outra hipótese seria impor um confinamento nacional nos dias natalícios para evitar uma terceira vaga em janeiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.612.297 mortos resultantes de mais de 72,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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