O Governo brasileiro confirmou a notificação de 433 mortes e 25.193 novos casos de covid-19 em 24 horas.
O Executivo também destacou que 6.016.085 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 729.225 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.
Os estados de São Paulo (44.050), Rio de Janeiro (23.740), Minas Gerais (10.711) e Ceará (9.786) têm o maior número de óbitos provocados pela pandemia no Brasil.
Considerando o número de casos, São Paulo (1.337.016), Minas Gerais (469.003), Bahia (447.126) e Rio de Janeiro (389.893) são, respetivamente, os que somam mais infeções até agora.
Nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão de vigiÂncia sanitária que regula liberação de medicamentos no Brasil, informou em nota que a análise de pedidos para o uso emergencial de vacinas contra a covid-19 será feita em um prazo de até dez dias.
No mesmo comunicado em que informa o prazo, a agência brasileira citou diretamente a CoronaVac, vacina criada pelo laboratório chinês Sinovac na fase três de desenvolvimento que é testada no Brasil numa parceria que envolve o Instituto Butantan, instituição científica ligado ao governo regional do estado de São Paulo.
Fazendo um resumo dos aspetos que devem ser levados em consideração quando da necessidade de o Brasil avaliar a concessão de autorização de uso emergencial de vacinas para o enfrentamento da pandemia, a Anvisa citou no primeiro tópico que o país é o líder internacional no processo de avaliação da CoronaVac.
"Tal vacina já se encontra com Autorização de Uso Emergencial (AUE) na China desde junho do presente ano. Os critérios chineses para concessão de autorização de uso emergencial na China não são transparentes e não há informações disponíveis sobre os critérios atualmente empregados pelos órgãos chineses para essa tomada de decisão", pontuou a agência reguladora do Brasil.
"Caso venha a ser autorizada a replicação automática da Autorização de Uso Emergencial estrangeira no Brasil, sem a devida submissão de dados à Anvisa, são esperados o enfraquecimento e a retardação na condução do estudo clínico no Brasil, além de se expor a população brasileira a riscos que não serão monitorados pela empresa desenvolvedora da vacina", acrescentou.
O anúncio da Anvisa foi divulgado no mesmo dia em que o Governo de São Paulo informou que para acelerar o processo de autorização do medicamento reunirá todas informações sobre a CoronaVac, notadamente aquelas que atestam sua eficácia, para encaminhar até 23 de dezembro à Anvisa, mesmo dia em que estes documentos serão apresentados à National Medical Products Administration (NMPA), instituição chinesa responsável pela regulação de medicamentos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.612.297 mortos resultantes de mais de 72,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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