O primeiro-ministro britânico alertou a população que "um Natal mais pequeno vai ser um Natal mais seguro", enquanto apelou a que os britânicos olhem para as indicações de até três agregados familiares como "máximo" e não como "objetivos a a atingir".
"Claro que vai ser sempre mais seguro minimizar o número de pessoas com quem se vão encontrar e isso significa que se vão visitar alguém no Natal apelamos a que nos cinco dias antes, até sexta-feira, reduzam ao mínimo o número de pessoas com quem vão ter contacto", disse Boris Johnson.
O chefe de Governo referiu ainda ser importante deixar as visitas aos mais velhos para depois destes serem vacinados. "Temos de ter paciência e extrema precaução", acrescentou.
Boris Johnson adiantou também que após dois dias de conversações, as quatro nações do Reino Unido tinham "coletivamente" decidido relaxar nas restrições para o Natal. Mas, reforçou, que as nações tinham também concordado que "um Natal mais pequeno ia ser um Natal mais seguro e que um Natal mais curto ia ser um Natal mais seguro".
No entanto, devido à "situação muito grave" no País de Gales, o chefe do executivo autónomo, Mark Draper, anunciou um confinamento a partir de 28 de dezembro, e, apesar de manter o acordo nacional, indicou que o conselho agora é que apenas se juntem dois agregados durante o Natal.
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, também disse que não pretende recuar no compromisso feito em novembro, mas recomendouque a "forma mais segura de passar o Natal este ano é ficar no próprio agregado e casa" e que qualquer interação com outro agregado deve, se possível, ser ao ar livre. Já na Irlanda do Norte, a chefe de governo, Arlene Foster,alertouque os cidadãos têm de ter "todas as precauções".
Recorde-se que o governo britânico revelou hoje que, desde o início da vacinação contra o coronavírus, na semana passada, já foram imunizadas 137.897 pessoas, das quais 108 mil em Inglaterra, 18mil na Escócia, 7.897 no País de Gales e 4.000 na Irlanda do Norte.
O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia Covid-19, tendo contabilizou oficialmente mais de 65 mil mortes de Covid-19, mas o balanço sobe para mais de 76 mil quando se incluem os casos cuja certidão de óbito inclui a Covid-19 como fator contributo, mesmo que a infeção não tenha sido confirmada por teste.
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