Passageiro ativa escorrega de emergência em avião quase a levantar voo
Um voo da Delta que ia sair de Nova Iorque (Estados Unidos) foi interrompido depois de um homem e uma mulher que transportavam um cão de assistência terem saído da aeronave pelo escorrega de emergência, foi hoje anunciado.
© PATRICK T. FALLON/AFP via Getty Images
Mundo EUA
De acordo com Morgan Durrant, porta-voz da companhia aérea, o incidente ocorreu na segunda-feira quando o aparelho estava a preparar-se para se 'fazer à pista' do aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, com destino a Atlanta, na Geórgia.
Várias testemunhas relataram ter visto um homem bastante agitado, que estava acompanhado por uma mulher, a abrir a porta do aparelho e a saltar para fora do avião através do escorrega que costuma ser acionado quando há aterragens de emergência e não há possibilidade de abandonar a aeronave pelas saídas convencionais.
O homem foi imediatamente seguido pela mulher, que ia acompanhada por um cão de assistência.
Brian Plummer, um dos passageiros deste voo da Delta, disse ao The New York Times que, pouco antes de ter saído do avião, o casal tinha mudado de lugar várias vezes, num voo que não estava com a lotação total.
O homem acabou por se levantar e desobedecer à assistente de bordo, acrescentou Plummer ao diário norte-americano.
Este passageiro acrescentou que o homem que fugiu do aparelho disse que não conseguia estar sentado porque sofria de distúrbio de stress pós-traumático.
Por causa deste incidente, o avião foi obrigado a regressar à porta de embarque, onde os restantes passageiros saíram para serem, mais tarde, alocados a outro voo.
A Associated Press (AP) acrescenta que ainda não há informações sobre se recaem quaisquer acusações sobre os passageiros que fugiram do voo.
O incidente tem semelhança com um em 2010, no qual Steven Slater, um assistente de bordo da Jet Blue, ativou uma das saídas na sequência de uma discussão, durante a aterragem de um voo no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, também em Nova Iorque.
Slater acabou por ser condenado a um ano de prisão com pena suspensa e à frequência de um programa de tratamento instituído pelo tribunal.
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