É a primeira companhia aérea do mundo a aplicar a tecnologia baseada no "Passe de Viagem da Covid-19", desenvolvido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), que representa mais de 260 empresas de aviação de todo o mundo.
Num comunicado, a Singapore Airlines afirma que se trata de uma aplicação para telemóvel com o qual os funcionários das companhias aéreas podem verificar as informações sobre os testes e vacinas contra a covid-19 necessários para viajar a um determinado país.
A vacinação contra covid-19 está num momento inicial e nenhum governo exige ainda um certificado da vacina, embora exija testes para o novo coronavírus.
"Os testes e vacinas contra a covid-19 serão parte integrante das viagens aéreas num futuro próximo. Estamos a oferecer uma solução digital que permite a verificação fácil e segura dessas informações", disse Jo-Ann Tan, vice-presidente de planeamento, marketing da companhia aérea.
O sistema de verificação começará a ser utilizado para passageiros que voem de Jacarta ou de Kuala Lumpur para Singapura, com a possibilidade de estender o seu uso após um período experimental.
Antes de embarcar, os passageiros poderão apresentar um certificado em papel ou digital dos testes do novo coronavírus exigidos pelas autoridades de Singapura.
A IATA alerta no seu portal eletrónico que as companhias aéreas terão que aplicar os requisitos do covid-19, incluindo vacinas.
"Os governos, não as companhias aéreas ou a IATA, estabelecem padrões ou requisitos de entrada para os viajantes. As companhias aéreas e os passageiros terão que cumprir (...). Se os governos colocarem as vacinas como requisito para viagens, as companhias aéreas terão que aplica-lo e o Passe de Viagem da Covid-19 da IATA irá ajudá-los", explicou Jo-Ann Tan.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 6.254 pessoas dos 378.656 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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