De acordo com os dados do Instituto Robert Koch (RKI), o número de casos positivos desde que a primeira infeção foi notificada no país, no final de janeiro, ascende a 1.612.648, com 29.182 mortes.
Segundo as estimativas do RKI, 1.206.200 pessoas terão recuperado e o número de casos ativos é de cerca de 377.300.
A incidência acumulada nos últimos sete dias é de 188,8 casos por 100.000 habitantes, em comparação com 184,8 na sexta-feira passada, e as novas infeções totalizaram 157.022 durante a última semana.
No estado da Saxónia, a incidência acumulada de sete dias é de 441,3 casos por 100.000 habitantes, mais do dobro da média nacional, seguida pela Turíngia, com 320,6.
O número de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos na quinta-feira foi de 5.354, dos quais 2.832 estavam com ventilação assistida, de acordo com dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).
O RKI advertiu na quinta-feira que durante as férias do Natal o quadro da situação epidemiológica pode estar incompleto, uma vez que serão realizados menos testes e o fluxo de dados será reduzido.
O número recorde diário de mortes - 962 - foi registado na quarta-feira da semana passada, quando entraram em vigor novas medidas mais restritivas, que continuarão até 10 de janeiro.
As restrições incluem o encerramento de lojas e escolas não essenciais, além da suspensão de atividades nos setores do lazer, desporto, cultura e gastronomia que está em vigor desde o início de novembro.
O limite de cinco pessoas de dois lares em reuniões privadas - que não inclui crianças menores de 14 anos no cálculo - é mantido.
De quinta-feira até sábado, por ocasião das férias de Natal, as reuniões poderão ser alargadas a mais quatro pessoas, também de outras casas, embora isto não seja aplicável em todas as regiões.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.731.936 mortos resultantes de mais de 78,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.