O Ministério italiano da Saúde confirmou hoje que, com os 459 mortos das últimas 24 horas, o total de óbitos chegou aos 71.359 desde o início da crise relacionada com o coronavírus SARS-CoV-2, no dia 21 de fevereiro.
Os números tornam Itália o quinto país do mundo com mais mortos devido ao vírus, depois dos Estados Unidos, Brasil, Índia e México, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, citados pela agência Efe.
Relativamente aos casos de contágio, com os 19.037 novos casos contabilizados hoje verificou-se um aumento relativamente a quinta-feira (18.040), sendo que no total, desde o início da crise, já contraíram o vírus 2.028.354 pessoas.
A pressão sobre os hospitais diminuiu hoje, com 25.986 pacientes internados, menos 673 que na quinta-feira, com 2.584 pessoas internadas nos cuidados intensivos, menos cinco que no dia anterior.
#COVID19 - La situazione in Italia al 25 dicembre: https://t.co/8ciMmO9yfx pic.twitter.com/33FCzLxrFj
— Ministero della Salute (@MinisteroSalute) December 25, 2020
As regiões que registaram o maior número de novos casos diários foram o Véneto (5.010), a Lombardia (2.628), a Emília Romanha (2.125), o Lácio (1.691), a Apúlia (1.011), a Campânia (1.009) e o Piemonte (875).
Hoje de manhã, um furgão com as primeiras 9.750 doses da vacina da Pfizer/BioNTech com destino a Itália passou a fronteira de Brenner (com a Áustria), vindo da Bélgica.
Escoltado pelos guardas Carabineiros, o veículo dirigia-se para Roma e a partir de sábado dividir-se-ão as doses para cada região italiana, com a vacinação a começar em todo o país no domingo.
Toda a Itália encontra-se desde quinta-feira em confinamento e com a possibilidade de sair de casa apenas para ir trabalhar ou para emergências.
No entanto, também são permitidas as visitas a parentes, sempre e apenas sendo dois e acompanhados por menores de 14 anos, que não são abrangidos pelas medidas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.743.187 mortos resultantes de mais de 79,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.