China designa de alto risco zonas perto de Pequim com 14 casos locais

A China designou hoje partes da província de Hebei, que circunda Pequim, como zonas de alto risco, depois de diagnosticar 14 novos casos de covid-19, todos por contágio local.

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Lusa
05/01/2021 06:44 ‧ 05/01/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Ao todo, a Comissão de Saúde da China anunciou terem sido identificados 17 casos de contágio local e 16 importados.

As autoridades chinesas disseram que 11 casos locais foram detetados na cidade de Shijiazuang, onde estão planeados alguns eventos para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.

Mais três casos locais foram diagnosticados na cidade de Yantai. Algumas áreas de Shijiazhuang foram classificadas de alto risco, o que significa que a população vai ser testada e submetida a medidas de isolamento, enquanto partes de Yantai foram consideradas áreas de risco médio.

Outras 30 pessoas tiveram testes positivos para o novo coronavírus, mas sem apresentarem sintomas, acrescentaram.

Os funcionários de saúde estão a investigar se um único evento, uma reunião de família, estará na origem de muitos dos casos em Hebei.

Foram ainda encontrados casos por contágio local na província de Liaoning (dois), no nordeste da China, e em Pequim (um), onde desde 18 de dezembro se diagnosticaram 28 casos da doença.

O país somou ainda 16 casos importados, em Xangai (leste), Guangdong (sudeste), Tianjin (norte), Liaoning (nordeste), Jiangsu (leste), Fujian (sudeste), Henan (centro) e Sichuan (centro).

As autoridades chinesas disseram que, nas últimas 24 horas, 12 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país se fixou em 432, incluindo 13 doentes em estado grave.

A China registou um total de 87.183 casos de covid-19 e 4.634 mortos, desde que a doença foi detetada, em Wuhan, cidade do centro do país.

Pessoas com teste positivo, mas sem sintomas, são contadas à parte.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.843.631 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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